quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Adoração



Queridos, Soli Deo Gloria!
Glória Somente a Deus! Essa expressão foi bastante difundida na reforma protestante para combater os ensinos heréticos da igreja que promovia adoração a imagens e a “santos”. Os reformadores acreditavam que os seres humanos, mesmo santos canonizados pela Igreja Católica Romana, os papas, e as autoridades eclesiástica não eram dignos da glória que lhes foi atribuída.
Observando a adoração da igreja evangélica brasileira, podemos dizer que já vimos de tudo, pessoas sem criatividade recorrem as práticas cerimoniais que, diga-se de passagem, já foram abolidas em Cristo, para adorar a Deus. Estamos nos esforçando para construir torres, carregar a arca, ascender fogueiras e outras coisas mais que não passam de supertições quando deveríamos promover exclusivamente a adoração ao Cordeiro de Deus, Jesus Cristo.
A igreja evangélica parece viver uma crise no que se refere à adoração. James Montgomery Boice em seu livro “o evangelho da Graça” declara: “O moderno evangelho se tornou um movimento moldado somente pelo capricho popular e sentimentalismo a tal ponto que Cristo e sua cruz não são mais centrais”.A cada esquina surge uma igreja diferente para atender aos mais variados gostos. Não tenho dúvida que se o Apóstolo João estivesse entre nós ele clamaria: “Onde está a igreja que louva e adora a Deus?” Então, para sairmos desse subjetivismo da adoração precisamos nos atentar ao relato acerca da adoração no evangelho de João capítulo 4.
A história se desenvolve em um diálogo que ocorre entre Jesus e uma mulher samaritana. Ela preocupada com sua adoração diz: “nossos pais adoravam neste monte; vós, entretanto, dizeis que em Jerusalém é o lugar onde se deve adorar”. Mas para a surpresa daquela mulher Jesus responde que o “lugar” da adoração é no espírito e na verdade. A adoração ritualística que muitas vezes praticamos sem vida é substituída por uma adoração viva e íntima.
Adoramos em espírito quando temos um coração grato a Deus por tudo que Ele tem nos dado, adoramos em espírito quando temos nossa alma sossegada na presença de Deus e adoramos em espírito quando servimos a Deus não por aquilo que ele pode nos dar mas essencialmente por quem ele é.
A adoração é também em verdade e fica claro para nós quando na oração sacerdotal Jesus diz: “Santifica-os na verdade, a tua Palavra é a verdade”. Logo, a adoração é bíblica e nada que foge da compreensão da Palavra de Deus deve ser inserido em nossa adoração. A adoração bíblica nos ensina a adorar aquele que está assentado no trono, que reina e governa nossas vidas. Jesus é a verdade onde deve estar centralizada a nossa adoração. Portanto, não precisamos correr atrás da mais nova atração gospel para adorarmos a Deus.
Que sejamos sempre a igreja que louva e adora a Jesus de Nazaré.

Um comentário:

  1. Ahhh pastor. Agora sim. POsso acompanhar alguma coisa. Massa.

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